segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Analise: As crônicas do forte


Não é segredo para ninguém que num recanto, diante de uma belíssima
praia e rodeado por altos morros, repousa solenemente o Forte da
Brigada, a sede de uma base militar como outra qualquer. O que muitos
ignoram são os misteriosos e fantásticos acontecimentos que rondam por
ali, envolvendo os seus integrantes. E que ali, vestindo a mesma farda
dos demais, existem alguns jovens e intrépidos cabos e soldados
prontos para cumprir qualquer tipo de missão, afrontando os mais
desconhecidos males, sob comando supremo do capitão Marcelo,
supervisão do cabo Henrique e ordens irrestritas do cabo Ariosi.
Divirta-se, mergulhando no dia-a-dia dos valorosos militares que, pela
ousadia, com a mesma dose de responsabilidade quanto de humor,
mereceram ficar conhecidos como Os Bravos do Forte.
Crônica 1-O quarto canhão: Essa é a única aventura na qual os
militares se envolvem em uma missão por conta própria, sem que tenham
sido designados para isso. Na verdade o que eles querem mesmo é
desvendar um mistério que há muito tempo paira sobre o Forte – a
existência do lendário canhão que completaria o conjunto, agora
relíquia histórica, do que outrora fora a defesa daquela parte do
litoral. Mas o que eles encontram no local é algo muito mais terrível
e misterioso.
Crônica 2-Sangue na trilha: O encontro com aquela criança,
aparentemente perdida, movimenta a sequência das ações que tem início
a partir de uma patrulha que o cabo Ariosi, juntamente com sua equipe,
resolve fazer no intervalo daquela Operação de Garantia da Lei e da
Ordem. Ninguém poderia imaginar do que aquela criança era capaz,
tampouco a origem do sangue que tinha em suas mãos.
Crônica 3-O mal ronda a nossa praia: Sob o comando do recém promovido
cabo Evandro, a tropa marcha para a Praia do Moisés, local de onde
ultimamente tem chegado sinais muito estranhos enviados pelos sensores
de monitoração. O odor de algo demoníaco paira no ar. Som de ossos se
quebrando jamais sairá da mente do cabo Evandro. E o mesmo mar que
trará a salvação, encobrirá talvez para sempre aquele mal – com uma
pequena ajuda de Santa Bárbara, a padroeira dos militares artilheiros,
é claro.
Crônica 4-A captura: O sargento Raimundo comanda essa missão, que
deveria ser a simples captura de um militar desertor, mas que se
tornou um embate contra estranhos seres. Muito mistério não ficarão
totalmente esclarecidos, como o destino de dois dos militares que
normalmente participam das Operações, a queda de uma aeronave sobre o
Forte, o repentino aparecimento do desertor em local diferente daquele
onde se iniciou a busca... O pior é que o dessa vez o próprio capitão
Marcelo, comandante supremo de todas as Operações Militares, resolveu
dar uma de MIB (Homens de Preto).
5-Enquanto somos, a morte não é: Última crônica do volume, a queda de
uma sonda meteorológica contendo informações sensíveis leva a equipe
de militares a uma região extremamente selvagem. Como se não bastasse,
a boa acolhida dos nativos, que só foi possível pelo fato de um dos
militares conhecer aquele idioma, pode ser abalada quando souberem que
os militares desejam subtrair-lhes aquele objeto mandado pelos deuses.
A primeira missa deverá ser rezada para que aqueles selvagens conheçam
a verdade. Se eles vão aceitar aquela verdade já é outro problema, mas
de qualquer forma a salvação virá do alto.
 
Autor: Eber Josué
 
Um livro com crônicas militares, suspense, ação, de prender sua atenção do começo ao fim.

Análise de Gabriel Zanata

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